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  • Década de 1980 - Futebol feminino em Barra de São Miguel: o América Futebol Clube

    A tradição de Barra de São Miguel nas quadras e nos campos de futebol amador vem de longa data e não apenas com o gênero masculino, mas também com as mulheres locais. Neste sentido, agradecendo a colaboração da professora Maria Das Dores Quirino Costa, entusiasta esportista que fez parte do América Futebol Clube, time feminino da cidade nos anos 1980, treinado por Maurílio Silva de Araújo (Malila), vamos conhecer um pouco mais desta página da história esportiva de Barra de São Miguel.
    A seguir, vejamos uma imagem e as descrições das jovens presentes na fotografia:

    América F. C. - Acervo de Maria Das Dores Quirino Costa - Rede Social
    Atletas que estão de pé, da esquerda para a direita: Albiege, Lurdinha de Seu Manoel Beijamin, Fatinha de China, Betinha de Sr. Tó, Francimar de D. Nene, Zefinha de Floro, Adelia de D. Nene, Rubem de D. Joaninha. 
    Agachadas, da esquerda para a direita: Maria de Miguel Costa, Leninha de Jonas, Dasdores, Wilma, Monica de Miguel Costa e Liege de Ednalva.

    Como já mencionado, o América Futebol Clube, que também tinha a versão masculina, era treinado por Maurílio Silva de Araújo, o conhecido Malila.
    Segundo Maria Das Dores, o time atuou basicamente nos anos 1980, participando de muitas partidas no campo local, com equipes de outras cidades, a exemplo de Caraúbas, Serra Branca, Alcantil, e os distritos santacruzenses de Poço Fundo e da Vila Pará. Contra Santa Cruz do Capibaribe há a referência que foi uma tarde de futebol em que atuaram os times feminino e masculino no dia que estavam o inaugurando o campo.
    Entre os jogos marcantes, a professora Maria Das Dores lembra do confronto com a equipe de Serra Branca, em que a equipe barrense venceu no "finalzinho da partida", despertando a emoção dos presentes no campo de futebol. Marcante, mas bem mais tranquila foi uma partida com a equipe de Riacho de Fundo, em que o placar foi de "apenas" 9x0, tendo em vista que o árbitro da partida não deixou completar a dezena. Aqui, temos uma interessante constatação da força da mulher barrense, afinal, estamos tratando de um belo clássico com duas equipes femininas do municipio ainda nos anos 1980, inclusive, nossa entrevistada lembra que a "comunidade apoiava e ia para o campo, com algumas pessoas acompanhando os jogos em outras cidades".

    Tem mais informações ou imagens sobre esta experiência do futebol feminino em Barra de São Miguel? Divida conosco!

    João Paulo França, 23 de novembro de 2018.

    Fonte:

    Imagem e informações de Maria Das Dores Quirino Costa.

    Vídeo: Futebol em Barra de São Miguel-PB

    Olá estimados leitores e seguidores do site e canal do Portal de Memórias de Barra de São Miguel! 

    Já está no ar o 3º vídeo produzido por nossa equipe. O tema desta feita é o futebol. 
    Clique e confira muitas imagens interessantes de diversos clubes locais.


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    João Paulo França, 18 de agosto de 2018.

    1964 - O Treze F.C. e a administração do dr. Sebastião Pedrosa, filho de Barra de São Miguel - PB.

    "Sebastião Pedrosa, seu atual presidente, homem de grande visão, sentiu que o clube não poderia continuar vivendo do prestígio de sua equipe de futebol e de glórias do passado": esta é uma das referências ao médico barrense, dr. Sebastião Pedrosa, que radicou-se em Campina Grande e durante certo período da década de 1960 foi presidente do Treze Futebol Clube, um dos maiores do Estado da Paraíba. 
    Nesta matéria do Diário de Pernambuco, de 22 de março de 1964, vejamos os planos deste "homem de grande visão" que à época lançava títulos patrimoniais do clube e apresentava para os torcedores alvinegros do "Galo da Borborema" os planos de construção de um "estádio de grande capacidade e dentro dos requisitos da arquitetura moderna", além da "construção da sede social, que terá de tudo para o deleite de seu corpo social: salão de jogos, salão de reunião, conferencias, auditório, "dancing", secretaria, tesouraria, diretoria; um estádio aquático, quadra de tênis e ginásium coberto, além de um "play-ground" para a criançada".

    Vejamos uma imagem desta obra e, a seguir, a matéria completa:


    A notícia completa:

    "Treze Sonha Com O Sucesso Lançando Campanha Para Construir A Maior Praça De Esporte Da Paraíba.
    O Treze, de Campina Grande, é uma das mais prestigiosas agremiações futebolísticas do nordeste brasileiro. Seus feitos são incalculáveis. Os campinenses, no entanto, desejam o clube numa amplitude maior, com maior patrimônio social e esportivo; e por essa razão, o famoso "Galo da Borborema" resolveu crescer. O plano é ousado, porém o arrojo da família alvi-negra da "Rainha da Borborema", característica do homem nordestino, transformará o clube numa potencia.

    Sebastião Pedrosa, seu atual presidente, homem de grande visão, sentiu que o clube não poderia continuar vivendo do prestígio de sua equipe de futebol e de glórias do passado. Outras modalidades esportivas e o campo social também deveriam ser conquistados pelo alvi-negro. A princípio, a ideia era uma miragem: agora já começa a transformar-se numa realidade. O lançamento dos títulos patrimoniais permitirá a realização do plano.

    HISTÓRIA

    A vida do Treze é uma vida de glórias, de conquistas, de vitórias. Seus feitos são por demais conhecidos do público brasileiro. Sua liderança no mundo futebolístico paraibano é uma realidade. Os trezianos vibraram, vibram e vibrarão com as conquistas do famoso "galo". O clube acompanhou paulatinamente o progresso e o desenvolvimento de Campina Grande. Sua história é quase a história da cidade centenária, pois a data de sua fundação é quase a data em que começou a arder na cidade a chama do desenvolvimento. Fundado a 7 de setembro de 1925, o Treze jamais parou em sua marcha para a conquista de vitórias. Cada ano, para o alvi-negro é um ano de triunfos. Campeão paraibano em 1939 - 40 - 41 - 42 - 44 e 50, e campeão de Campina Grande de 1925 - 26 - 27 - 28 - 40 - 41 - 42 - 43 - 45 - 47 - 48 - 49 - 52 - 56 - 57 - 58 e 59, decidiu agora, em 1964, tomar do Campinense Clube, seu competidor, o laurel.  E para conseguir tal feito, seus dirigentes não estão medindo sacrifícios. O que interessa ao clube é a volta da liderança futebolística da Paraíba, custe o que custar.

    PROJETO

    Instalado no bairro de São José, na zona urbana da cidade, o Treze domina uma área superior ao terreno do Náutico, e quase igual a do Esporte. Vive atualmente voltado para o futebol, e mesmo assim tem um quadro social superior a 1.200 associados. A Campanha dos títulos patrimoniais permitirá ao clube melhorar sua praça de esportes, dando a cidade um estádio de grande capacidade e dentro dos requisitos da arquitetura moderna. Os títulos patrimoniais permitirão, ainda, a construção da sede social, que terá de tudo para o deleite de seu corpo social: salão de jogos, salas de reunião, conferencias, auditório, "dancing", secretaria, tesouraria, diretoria; um estádio aquático, quadra de tênis e ginasium coberto, além de um "play-ground" para a criançada.

    OBRAS

    Muito embora somente no próximo mês seja lançada oficialmente a campanha dos títulos patrimoniais, serão iniciadas, ainda este mês, a concentração permanente, ao lado do novo estádio; um alojamento para as delegações visitantes, dotado de dormitório e restaurante, e as torres para a nova iluminação. As obras estão orçadas em vários milhões de cruzeiros, e segundo o pensamento do sr. Sebastião Pedrosa dentro de dois anos o Treze estará com 70% de suas novas instalações completamente prontas.

    FUTEBOL

    Ao lado da preocupação de nova campanha, os dirigentes trezianos estão cuidando da equipe de futebol, pois está dentro dos planos a conquista do campeonato do centenário. Por isso, a organização de uma grande equipe de futebol está sendo preparada. Acreditam que investirão cerca de 25 a 30 milhões de cruzeiros, que ao final esperam ser reembolsados, não só com a conquista do título, mas também, com a renda de jogos amistosos, temporadas, excursões e a Taça Brasil. A chefia do departamento está entregue ao ex-futebolista Buarque Gusmão, ex-dirigente do Campinense, que antes de ter dirigido outra agremiação, foi do Treze, como jogador e diretor". 

    Por fim, segue o recorte completo da notícia:


    Filho de Joaquim Ulisses Pedrosa (Quincas Pedrosa) e Francisca Pedrosa, dr. Sebastião, nasceu no dia 29 de maio de 1927, na Fazenda Pedras Altas, zona rural barrense. O mesmo faleceu em 04 de janeiro de 1971, sendo seu corpo sepultado no cemitério São Miguel de Barra de São Miguel - PB. Na matéria "Dr. Sebastião Pedrosa: Fragmentos de sua trajetória no Diário da Borborema" (que pode ser acessada neste link)  o leitor poderá conhecer mais um pouco de sua história.

    João Paulo França, 25 de junho de 2018

    Fonte:

    Diário de Pernambuco, nº 67, Ano 139, de 22 de março de 1964.

    1986 - 2018: Barra de São Miguel e sua história de sucesso nos Jogos Escolares Paraibanos.

    O amor da população de Barra de São Miguel pelo esporte vem de longa data, em especial a partir dos campos de terra batida. Todavia, a partir da década de 1980 novas modalidades esportivas foram acrescentadas na educação física escolar e passaram a fazer parte do cotidiano local.
    Atuando no município de Barra de São Miguel desde agosto de 1986, o professor Geraldo Mazelo Galdino Campos foi o pioneiro nesta transformação e, após a década de 1990, com a inauguração da Quadra de Esportes José Benjamim, o mesmo formou diversas gerações de amantes do esporte na cidade. Neste ano de 2018, o "professor Geraldo", como é carinhosamente conhecido pelos estudantes e moradores, mais uma vez eleva o nome do esporte escolar local e coloca a Escola Municipal João Pinto da Silva (EMJPS) na 1ª posição entre as escolas públicas nos jogos escolares paraibanos da 3ª Região de Ensino. É um pouco desta trajetória que apresentamos a seguir:

    Imagem 1 - Estudantes da EMJPS nos Jogos Paraibanos 2018 -Etapa Final em Campina Grande
    Neste ano de 2018, os Jogos Escolares Paraibano contaram com a presença de 128 escolas das diferentes redes da 3ª Região de Ensino (municipais, estaduais e particulares). A primeira fase da competição foi setorizada, com os campeões locais disputando a etapa final na cidade de Campina Grande. Nos diz o professor Geraldo que a Escola Municipal João Pinto da Silva de Barra de São Miguel disputou a primeira fase dos jogos na cidade de Cabaceiras, no mês de maio.  Na ocasião, a equipe barrense não tomou conhecimento de seus adversários e aplicou históricas goleadas: no primeiro jogo, contra estudantes de Cabaceiras o resultado foi 7x1. Contra os alunos de Boqueirão o placar foi 7x0. No terceiro jogo, contra estudantes de Barra de Santana, o placar foi 12x0. Encerrando a primeira fase e confirmando o primeiro lugar na etapa, os meninos de Barra de São Miguel venceram Caturité por 11x1.

    Imagem 2 - Estudantes da EMJPS nos Jogos Escolares Paraibano 2018 -Etapa Inicial em Cabaceiras
    Com a classificação na etapa inicial garantida, os alunos da escola João Pinto da Silva voltaram sua atenção para a etapa final, realizada ao longo da semana de 04 a 08 de junho na cidade de Campina Grande. Mais uma vez excelentes resultados foram alcançados.
    No primeiro confronto, os estudantes barrenses venceram a escola particular campinense Carmela Veloso pelo placar de 4x1. No segundo jogo, mais uma vitória, desta feita contra a escola particular Petrônio Figueiredo, por 1x0. Tais resultados credenciaram a escola João Pinto da Silva para a disputa das semifinais, onde foram derrotados pela escola particular Motiva de Campina Grande, por 3x0. Tendo em vista que na outra semifinal a escola pública Estadual da Liberdade perdeu de goleada para outra escola particular, os meninos do João Pinto da Silva podem ser consagrados como a melhor escola pública dos Jogos Paraibanos de 2018 na 3ª Região de Ensino.

    Imagem 3 - Década de 1990. Estudantes da EMJPS nos Jogos Escolares - Etapa Final em Campina Grande
    Como mencionado, os resultados expressivos deste ano de 2018 são um belo resgate de uma história de sucesso nos Jogos Escolares Paraibanos. Na década de 1990 o professor Geraldo comandou em jogos muito disputados no ginásio "O Meninão", em Campina Grande, uma geração de atletas escolares que se tornaram vice-campeões na 3ª Região de Ensino, só perdendo na final por 4x3 para uma escola particular campinense, ou seja, os mesmos se tornaram na época a melhor escola pública em sua categoria.

    Imagem 4 - Meninas da EMJPS nos Jogos Escolares de Barra de São Miguel
    Ainda na década de 1990, as meninas de Barra de São Miguel sob o comando do professor Geraldo chegaram a semifinal dos jogos paraibanos em Campina Grande e ficaram em 3º lugar geral na categoria handebol da 3ª Região de Ensino.

    Imagem 5 - Professor Geraldo e Hiago Truta
    Na imagem 4 vemos a equipe de Handebol campeão dos jogos internos da Escola João Pinto da Silva no ano de 1992 e que foi base para a seleção que disputou a etapa de Campina Grande.
    Parabenizamos as diferentes gerações de atletas escolares de Barra de São Miguel que com muito esforço construíram esta história. Em especial, lembramos o professor Geraldo que chega neste ano de 2018 aos 32 anos de exercício da profissão de educador físico nas diferentes escolas de Barra de São Miguel: ao mesmo o nosso agradecimento e felicitações pelas conquistas.

    João Paulo França, 08 de junho de 2018


    Fonte:

    Imagens e informações do professor Geraldo Mazelo Galdino Campos.

    1978 - O América de Barra de São Miguel - PB

    O esporte amador de Barra de São Miguel - PB sempre trouxe grande empolgação para a população local e envolveu a juventude. Neste cenário, na década de 1970,  o principal clássico da cidade era entre os quadros do Bangu Atlético Clube e o América. Todavia, quando os jogos eram contra agremiações de outras cidades, a união prevalecia.
    A seguir, vejamos uma formação do alviverde, o América, que remonta ao ano de 1978:

    Imagem 1 - América de Barra de São Miguel
    Segundo Jeová Pinto, Vavá, na fotografia 1, estão presentes:
    Em pé: Zé de Rosendo, Préa (Goleiro), Miguel Arcanjo, Paulo de Otacílio, Vavá, Chico de Lú, Adailton (Dau) e Damião de Zé Miguel.
    Agachados: Dedé Apolônio, Baêta, Changa, Zé de Bibi, Tarugo e Silvio.

    Esta fotografia seria do ano de 1978 e foi captada no Distrito de Gravatá de Ibiapina, pertencente a Taquaritinga do Norte - PE.

    Como podemos observar pela formação da equipe, quando a partida era contra equipes de fora de Barra de São Miguel, as rivalidades eram postas um pouco de lado e jogadores dos diferentes times amadores da cidade vestiam a mesma camisa, reforçando assim o esquadrão que estivesse representando o município.

    João Paulo França, 19 de agosto de 2017

    Fonte:

    Arquivo e informações de Jeová Pinto (Vavá)

    O time "Ouro Preto": do Sítio Logradouro para toda a Barra de São Miguel - PB (Parte 2)

    Com alegria nesta data voltamos nossa atenção para o Sítio Logradouro, para conhecermos mais um pouco dos jovens que formavam o time do "Ouro Preto".
    Antecipo os agradecimentos a Sra. Margarida da Silva ("Guida de Nena") que gentilmente cedeu a seguinte fotografia de seu acervo:

    Imagem 1: Time do Ouro Preto do Sítio Logradouro

    Segundo a Sra. Guida, na imagem se encontram:

    Em pé da esquerda para a direita: Demar de Simplício, Assis Paca, Miro (irmão de Demar), Luizinho de João Diornio, Raimundo Henrique, João de Francelino e Luiz Henrique
    Agachados: Cloves Cavalcante,  Zezé Pereira, Osvaldo Paca e Manuel de Francelino.

    Não temos a data exata da fotografia, mas como já sabemos, esta equipe animou os campos da região de Barra de São Miguel na década de 1970.

    Para conhecer um pouco mais da história do time do Ouro Preto, sugerimos a leitura do artigo O time "Ouro Preto": do Sítio Logradouro para toda a Barra de São Miguel - PB (Parte 1).

    Tem uma imagem de Barra de São Miguel? Que tal dividir conosco?
    E-mail: joaopaulo_franca@yahoo.com.br ou nos envie pelo nosso facebook: @memoriabsm.com.br

     João Paulo França, 28 de março de 2017


    Fonte:

    Acervo da Sra. Margarida da Silva - "Guida de Nena".


    1980 - A História do Náutico Futebol Clube de Barra de São Miguel (Parte 3)

    Uma história tão bela como a do Náutico Futebol Clube de Barra de São Miguel também contém fragmentos de sementes de futuro. Assim, dedicamos esta postagem as equipes mirins, de base, que foram organizadas por Livaldo, muitas destas crianças inclusive foram iniciadas no futebol barrense na equipe alvirrubra.

    Para iniciar, apresentamos uma equipe que na verdade é uma mescla de atletas experientes com jovens da cidade. Segundo Livaldo, este seria um 2º quadro da equipe que jogou no Distrito de Mororó de Barra de Santana:

    Imagem 1 - Náutico contra a equipe do Distrito de Mororó - Acervo do Sr. Livaldo
    Em pé, da esquerda para a direita: Livaldo, Lucinho, Henrique (Goleiro), Berg, Jailsom, Severino Dantas e Derivam. Agachados: Luizinho, "Chama", João Paulo de "Popô", Rafael, Paulo de Rita, Toinho de Andrade e Dinda de Pedro Né.

    A seguir, uma verdadeira relíquia, que luta contra a ação do tempo:

    Imagem 2 - Náutico infantil - Acervo do Sr. Livaldo
    Em pé, da esquerda para a direita: Livaldo, João Paulo de Zé de Bibi, Bamba, Henrique (Goleiro), Shirley, Miguel de Noberto e Rodrigo de "Santa". Agachados: Wilton, Miguelzinho, Paulinho de Petronila, Toinho de Andrade, Junior de Plínio e Paulo de "Rita".

    E esta história continua. A seguir, observemos uma formação da equipe no ano de 2015, na cidade de Barra de Santana:

    Imagem 3 - Náutico em 2015 - Acervo do Sr. Livaldo
     Em pé, da esquerda para a direita: Chico, Mike, Kenedy, Muma, Felipe, Carlinhos (Goleiro), Alisson e Livaldo. Agachados: David, Juninho, Kiel, Rafa, Carlinhos de "Dida" e Eliseu. Também em 2015, na cidade de Riacho de Santo Antônio, temos mais uma imagem:

    Imagem 4 - Náutico em 2015 em Riacho de Santo Antônio - Acervo do Sr. Livaldo
    Em pé: Neguinho de João Borges, (?), Fernando, Mike, Lé, Ariel, Boquinha, Jonathan e Livaldo. Agachados, Emanel, Bila, Bê, Eliseu e Juninho.

    Esta história com certeza ainda continua, firme e forte nos campos de terra batida deste Cariri paraibano. Nossos parabéns e agradecimentos ao Sr. José Livaldo de Moura, que continua a construir, junto com seus atletas as emoções do futebol nesta região. Em breve, publicaremos uma entrevista que o mesmo nos concedeu, mostrando um pouco desta caminhada e dos planos futuros para o Náutico de Barra de São Miguel-PB.

    João Paulo França, 24 de julho de 2016.


    Leia também:

    1980- A História do Náutico Futebol Clube de Barra de São Miguel (Parte 1)

    1980 - A História do Náutico Futebol Clube de Barra de São Miguel (Parte 2)


    Fonte:

    Imagens e informações de José Livaldo de Moura.

    O time "Ouro Preto": do Sítio Logradouro para toda a Barra de São Miguel - PB (Parte 1)

    Certamente os amigos leitores já ouviram falar e viram esquadrões tradicionais de times de futebol amador desfilar pelos campos de terra batida de Barra de São Miguel - PB. Todavia, neste post vamos encontrar um time que marcou época em nosso Município: o time do "Ouro Preto", do Sítio Logradouro, região localizada à nascente da sede da cidade.

    Vejamos, a seguir uma bela imagem desta equipe:

    Imagem 1 - Time do "Ouro Preto" - Acervo do Sr. Fernando de "Paca"
    Em pé, da esquerda para a direita: Pedro "Paca", Fernando "Paca", Manoel de "Francelino", Zé de Silva (Goleiro), Deda Doutor, Miro de "Simplício". 
    Agachados, da esquerda para a direita: Osvaldo de "Euclides", (Desconhecido), Fernando de "Biu Toco", Mista (Zezé de Antônia Pereira) e Assis de Zé Paca.

    Pelos sobrenomes, percebe-se que o time era uma verdadeira família. Segundo o Sr. Fernando "Paca", nascido em 1950, o mesmo recorda que nesta fotografia ainda era solteiro e teria entre 23 e 24 anos de idade, ou seja, seria uma fotografia da década de 1970, por volta de 1973 ou 1974. O mesmo recorda que começou a jogar na equipe quando tinha por volta de 15 anos de idade e o time já existia, ou seja, antes de 1965.

    Nascido em 1958, o Sr. Zé de "Paca" nos informa que por volta dos 16 anos de idade (aproximadamente em 1974) participou de tardes festivas de futebol. Esta equipe, do Logradouro, chegou a formar grande número de jogadores, inclusive, em determinadas épocas tinha 1º e 2º quadro, além de um campo de futebol lá no sítio, que recebia times de diferentes localidades, além de saírem para enfrentar outras equipes nos campos das mesmas.

    O Sr. Zé de "Paca" lembra que chegou a enfrentar equipes da cidade de Barra de São Miguel, como o "time de Heleno de Pretinha", além de jogos no Sítio Macaco, Sítio Teú, Sítio Travessão, Distrito do Pará. O Sr. Fernando de "Paca" acrescenta jogos no Riacho Fundo, Pata, Serra dos Bois, Bandeira e Jerimum. 

    Para o Sr. Fernando Paca, um jogo que marcou foi no Sítio Travessão, próximo ao Pará, nas terras de "Deda Colírio", onde a equipe, mesmo desfalcada, empatou o jogo em 3x3, com dois gols de cabeça de Manoel de Francelino, a partir de escanteios. O mesmo era muito bom em "fazer gols de cabeça".
    Sobre a formação geral da equipe em diversos jogos, lembra que "Zé de Silva" era o goleiro. Já "Deda" e "Miro" era os dois de trás (zagueiros). O atacante era "Zezé", que "jogava direitinho" e era bem "jeitoso" com a bola.

    Para o Sr. Fernando de "Paca", a ideia do nome "Ouro Preto" foi do principal incentivador inicial da equipe, o Sr "Zé de Silva Máximo", que vivia da Barra para São Paulo e trouxe uniforme e bola para a formação do time.

    Segundo o Sr. Zé de "Paca", o "enfrentante" da equipe por aqui era o Sr. Manoel de Francelino. A bola e o uniforme "vermelho e branco" foi trazido por Sr. "Zé de Silva Máximo", que reside ultimamente na cidade de Toritama-PE.

    O Sr. Zé de "Paca" lembra que nos domingos que havia jogo no "Logradouro" era dia de festa e iam pessoas de diferentes localidades, desde o Sítio Macaco até a região das Pedras Altas. Era uma grande confraternização e alegria com tanta gente da região, inclusive de Barra de São Miguel, dos plantios do açude, que desciam para o para o Sítio Logradouro.
    Para concluir, passamos ao nome de alguns atletas lembrados pelo Sr. Zé de Paca: Assis de Zé Paca, Fernando Paca, Manoel de Francelino, João Francelino, Antônio Francelino, Osvaldo, Pedrosa de João Dudu. Miro de Simplício, Mané de Zé de Paca. Zé de Silva, Roberto de José Francelino e o próprio Zé de Paca, que foi Goleiro do time.

    Imagem 2 - Os irmãos "Fernando e Zé de Paca"
    De certo modo, após a geração inicial, outros jovens continuaram a levar o futebol no Sítio Logradouro à frente. Como exemplos, são lembrados Tonca, Manoel de Francelino, Paulo, dentre outros que jogaram no Sítio até a década de 1980.

    Nossos agradecimentos aos Srs. José Francisco da Silva e Fernando Antônio da Silva, por nos proporcionar esta alegria de conhecer mais um pouco do passado das alegrias do futebol amador do Município de Barra de São Miguel - PB.

    João Paulo França, 17 de julho de 2016


    Fonte:

    Acervo e informações do Sr. Fernando Antônio da Silva, em entrevista em 13 de julho de 2016
    Informações do Sr. José Francisco da Silva, em entrevistas dias 25 de junho e 13 de julho de 2016

    "Fagulhas" da História do Botafogo de Barra de São Miguel - PB

    Neste domingo nossas memórias se voltam mais uma vez para o futebol amador na cidade de Barra de São Miguel - PB. Muito da diversão em uma comunidade tão pequena passava pelos campos de terra batida onde a juventude e a população em geral se encontrava, geralmente aos domingos, para receber visitas de equipes de outros lugares, ou ver as disputas locais.

    Neste cenário, recordamos hoje uma equipe que já não desfila pelos campos barrenses, o Botafogo, mas conhecido como o Botafogo de "Heleno de Pretinha".

    Homem simples, agricultor, mas que cultivava a paixão pelo futebol, o Sr. Amaro José de Lima, ficou conhecido em Barra de São Miguel como "Heleno de Pretinha" (Pretinha, sua esposa, que por muitos anos foi a zeladora da Escola Melquíades Tejo). O mesmo nasceu em 02 de setembro de 1944 e faleceu em 09 de março de 2013. Com outros jovens barrenses, Heleno comandou a equipe do Botafogo, que ainda temos muito por conhecer sobre sua história.

    A seguir, vejamos a única imagem que até o presente conseguimos deste esquadrão:

    Imagem 1 - Botafogo de Barra de São Miguel - PB - Acervo de Rosinaldo (Nenenca)
    Após dialogar com alguns barrenses, conseguimos as seguintes informações acerca desta fotografia:
    Em pé, da esquerda para a direita temos: Zezé Quixabeira (Ex-vereador), (Desconhecido), Biu de Zeca Félix, Irineu Pessoa, Heleno Diniz, (Desconhecido), Manoel de Tetê. 
    Agachados: Tonho de Gersom, Heleno de Pretinha, Chico de Zezinho Caruaru, Tião de Cazuza, Juscélio e Zé de Peteuza. 
    Reconheceu mais alguém? Nos informe, será um prazer completar este quadro.

    Quanto ao período que esta equipe existiu, não temos informações precisas, conjecturamos ser nas décadas de 1970 e 1980. O jovem Rosinaldo (Nenenca) nos informa que seu pai, o Sr. Heleno já comandava este time quando o mesmo nasceu, em 1976. Também nos informa que o seu pai chegou a formar três quadros da equipe, sendo o Botafogo o primeiro, o Grêmio o segundo e o Palmeiras, da "meninada", que Nenenca jogou, o terceiro quadro.

    Outra pista que nós temos da existência do Botafogo vem do Sr. José Livaldo de Moura. Em história já contada neste site, na reportagem 1980 - A História do Náutico Futebol Clube de Barra de São Miguel (Parte 1).

    Segundo o Sr. Livaldo, em 1981, o mesmo organizou o primeiro campeonato municipal e entre as equipes participantes estavam o Botafogo, de "Heleno de Pretinha", além das equipes do Logradouro, do Santa Cruz de "Peba", do Palmeiras do "Macaco" e o Náutico, que havia sido fundado no ano anterior pelo mesmo.

    Dentre as equipes participantes, o esquadrão do Botafogo se destacou, em especial com o seu artilheiro, o jovem à época, Zé de Peteuza. Livaldo fala com saudosismo, ao lembrar a boa vontade de Heleno de Pretinha, ao lembrar do diálogo com um atleta da equipe: "Ô cumpadre, marque qualquer um que passar aí do seu lado!". Livaldo lembra também alguns atletas da equipe do Botafogo, como os Srs. Cláudio de Zé Pequeno, Zé de Mané, Irineu Pessoa, Inácio de Zé de Santo, Edmilsom de João Belé, Heleno Diniz e Zé de Peteuza.

    A decisão deste campeonato de 1981 foi uma espécie de "melhor de 3", quando o Botafogo de Heleno de Pretinha enfrentou o Náutico de Livaldo.

    O primeiro jogo foi empate e, necessitando pela questão da pontuação corrida, de vitória nas últimas partidas, Livaldo lembra que o Náutico conseguiu êxito de "virada", vencendo por 2x1 no último jogo que ocorreu em um sábado de manhã, no campo menor, próximo ao cemitério. O árbitro da partida foi Paulo de Otacílio (Paulo do Bar). 

    Nesta partida decisiva o Botafogo saiu na frente, fazendo 1x0. Todavia, o rápido Manoel de Nilde empatou o jogo. O Botafogo teve mais uma vez o título em suas mãos com um pênallti a seu favor, mas seu principal atleta acabou colocando a bola por sobre a trave, próxima do cemitério.  Faltando menos de 05 minutos para o fim, o Sr. Livaldo lembra que houve uma falta na proximidade da área e o jovem "Kika" (Luciano de Biino) cobrou com seu "kichute" e converteu, dando o título ao Náutico.

    Com o vice-campeonato de 1981 o Botafogo de certo modo também marcou a história do futebol amador de Barra de São Miguel-PB, e muito ainda temos por conhecer acerca de sua trajetória. Se tiver mais alguma imagem ou informação será um prazer compartilhar neste espaço.

    João Paulo França, 10 de julho de 2016.



    Fonte:

    Acervo de Rosinaldo Claudenor (Nenenca)
    Cemitério São Miguel, de Barra de São Miguel.
    Informações de Antônio de Pádua de Lima (Tonho Garcia)
    Informações de José Francisco da Silva (Zé de Paca)
    Informações de José Livaldo de Moura.

    O Esporte Clube São Miguel de Barra de São Miguel - PB (Fim dos anos 1950 e início dos anos 1960?)

    A geração atual dos barrenses conhece bem os tradicionais times de futebol amador da cidade que chegaram aos nossos dias, a exemplo do Bangu, Náutico, Corinthians, São Paulo, etc. Todavia, antes destas equipes se consolidarem nos últimos 50 anos, outros esquadrões desfilaram pelos campos de terra batida da cidade e das redondezas.

    Já identificamos neste site a informação da Sra. Ermira de Fátima que trata do Haiti (ou Aiti?) Clube, que existiu na primeira metade do século XX. Também o Potira Esporte Clube que em 1949 apareceu no Diário de Pernambuco em jogo contra a equipe de Santa Maria do Cambucá - PE.

    Após conversa com o Sr. Luís de Biino e a Sra. Ermira de Fátima, hoje trataremos do time da imagem a seguir, uma verdadeira relíquia barrense:

    Imagem 1 - O Esporte Clube São Miguel
    Em pé, da esquerda para a direita: Biu Toco, Miguel de Manoel Grosso (Goleiro), Luiz de Biino, Zé Toquinho, Zé Rampa, Lula de Ramiro. Agachados: Iramar de Dona Liinha, Pedro Pinto, Raimundo de Biino, Danda de João Teal, Zé Chico Hóstio.

    Segundo o Sr. Luís de Biino, que é o 3º em pé da esquerda para a direita, este time seria conhecido como o Esporte Clube São Miguel, pelo fato do uniforme ser "preto e vermelho", nas cores do Sport Club do Recife, que adaptando para a cidade ficaria conhecido como o Esporte Clube São Miguel. O mesmo recorda que era um uniforme de boa qualidade, que teria sido deixado por outro amante do esporte local, o Sr. Cacildo Guedes, que viria a ser prefeito da cidade entre 1972 e 1976 e na juventude era um bom jogador e teria adquirido tal uniforme para o time e, após deixar de estar a frente do futebol local teria deixado para outros jovens, no caso, os que aparecem na foto.

    Nascido em 06 de setembro de 1944, o Sr. Luís de Biino recorda das partidas disputadas no campo que existia na altura do Posto de Saúde, na Rua Thomaz de Aquino. Lembra que era um jovem e muitas vezes não tinha lugar no time, que era conduzido por atletas mais experientes, como vemos na fotografia, a exemplo do Sr. Zé Toquinho, Biu Toco e Zé Rampa.

    Luís de Biino lembra que na época anterior a ele existia o time do Sr. Cacildo Guedes, que era o melhor atleta e tinha outros jogadores como Zé Miguel, Zé Chico, Zé Rampa, Jonas, Apolônio e um irmão, chamado Heleno (Apolônio era o pai de Dedé de Apolônio). Lembra que os times que vinham jogar na Barra eram levados para onde hoje é Sede da Banda de música e o Sr. Cacildo Guedes fazia discursos com grande empolgação e as pessoas acompanhavam, sendo dias de grande entusiasmo da população, que em grande número ia para campo de futebol ver as partidas.

    Sobre as histórias seguintes do Sr. Luís de Biino e de outros cidadãos locais sobre nossos times de futebol, a exemplo da origem do Bangu, em outro momento trataremos.

    João Paulo França, 03 de julho de 2016.

    Fonte:

    Acervo e informações da Sra. Mira de Biino
    Informações do Sr. Luís de Biino

    1980 - A História do Náutico Futebol Clube de Barra de São Miguel (Parte 2)

    Nesta data damos prosseguimento a história do Náutico Futebol Clube de Barra de São Miguel - PB, o conhecido Náutico de Livaldo. Vamos conhecer alguns dos esquadrões deste time de futebol amador fundado em 24 de dezembro de 1980 e que já caminha para completar 36 anos de existência em nossa cidade.
    De início, analisemos a primeira formação do Náutico, em 1981, após o primeiro título da equipe:

    Imagem 1 - Náutico: Campeão Municipal em 1981
    Em pé, da esquerda para a direita temos: o torcedor Raimundo Floro. Em seguida, o jogador e treinador Livaldo, Luciano (Kika, com o troféu), Maurício, conhecido por "Cututa" (Goleiro), Lula de Zé Paraná, Raimundo de Gerson, Rafa (Memela), Galego de Rita. E os torcedores, Marcos de Biu Toco e Lucim de Bibi. Agachados da esquerda para a direita: Manoel de Nilde, Fanta, Eduardo de João Belé, Miguel Ferraz, Luizinho de Rita, Zé de Zefa e Marrom.

    Segundo o Sr. Livaldo, esta fotografia foi realizada em um sábado pela manhã, após a final do Campeonato local, onde o Náutico venceu o Botafogo por 2x1. Foi uma imagem feita na Rua João Pinto da Silva, de frente para o hotel São José, que era o conhecido hotel de Maria de Zé de Santo.
    Ainda na década de 1980, temos o torneio intermunicipal disputado em 1984, que já narramos na parte 1 desta história.
    Do ano de 1987, temos mais uma bela fotografia do Náutico de Barra de São Miguel. Em dia de grande chuva na cidade, a equipe fez um jogo contra o time do "Silva", de Taquaritinga do Norte - PE e legou esta imagem:

    Imagem 2 - O Náutico em 1987
    Em pé, da esquerda para a direita: Fábio, Paulo de Mané (Goleiro), Deci, Linaldo, Tonho da Cagepa, Murilo, Tonho de Gerson e Livaldo. Agachados: Manoel, Miguel, Gabriel, Birinha e Nenem.

    Durante a década de 1990, o Sr. Livaldo lembra que o time ganhou diversos torneios na região, a exemplo do Sitio Cachoeira, onde venceu o 1º e 2º Quadros. Lembra que foi um dia de muita alegria para todos da equipe.

    Imagem 3 - Troféu do Título em 1999 no Campeonato em R.S. Antônio
    Já no fim da década de 1990, um destaque na História do Náutico foi o título que o 2º quadro da equipe conseguiu no Campeonato de Riacho de Santo Antônio. Livaldo lembra da bela campanha da equipe, que culminou com o gol decisivo do atleta Henrique, em 22 de agosto de 1999.
    Na imagem 3 vemos, entre outros, Livaldo e sua esposa Mônica, que juntos seguram o troféu da conquista de 1999.

    Chegando ao século atual, o Náutico continua sua saga de disputas e conquistas. Já em 2001 o time foi vice-campeão do Campeonato Municipal, em uma acirrada disputa com o Corinthians local. Livaldo ainda lembra que na final daquele ano, foi anulado um gol de sua equipe a partir de um escanteio, o que é algo questionável, em sua opinião.

    Todavia, a alegria de mais um título Municipal veio contra a equipe do América. Em um jogo emocionante, Livaldo lembra que na partida final o Náutico perdia por 2x0, mas após alguns ajustes na equipe, conseguiu empatar e lembra que próximo ao fim do jogo, conseguiu virar a partida, vencendo por 3x2 e se sagrando campeão. Deste ano vemos a seguinte imagem da comemoração da equipe:

    Imagem 4 - Comemoração do Título Municipal contra a equipe do América
    Nesta imagem 4 vemos, entre outros, em pé, Livaldo, Temilsom, Birinha, Beto de Carlinda, Shirley, Henrique, Evandro, Changa. Agachado destacamos o vitorioso goleiro Vavá, que auxiliou bastante a equipe por muitos anos.
    Vale lembrar que em 2005 foi realizado um Campeonato entre os campeões municipais e o Náutico venceu, sagrando-se o Campeão dos Campeões, em um campeonato realizado pela Secretária Luciana Costa, nas proximidades da Emancipação política do Município. O time tinha a seguinte formação:

    Imagem 5 - Náutico Campeão dos Campeões em 2005
    A formação da esquerda para a direita é seguinte: Em pé: Livaldo, Arielsom, Guga, Vavá de Vertulina (Goleiro), Patinha, César,  Zé do Pará, Boy. Agachados: Lucas Biino, Erminho, Gonçalves, Marquinho, Vânio, Netinho e Messias Chagas (treinador).

    Além destas formações para disputas nos campeonatos municipais, a equipe do Náutico sempre permaneceu viva com a atuação de esquadrões locais. A seguir, mais um time do Náutico, desta vez no dia 31 de agosto de 2006. Este foi o time titular do Campeonato Municipal daquele ano:

    Imagem 6 - Náutico em 2006
    Em pé da esquerda para a direita: Livaldo, Messias, Pai João, César, Vavá (Goleiro), Assis, Cinha, Zé do Pará e Guto. Agachados: Bezerrinha, Rogerinho, Patrício, José Wilsom, Késsio, Lucas e Leandrinho.
    Continuando a conhecer as diferentes formações da equipe do Náutico, passamos em seguida a mais um esquadrão alvirrubro barrense:

    Imagem 7 - Equipe do Náutico, sem datação
    Em pé, da esquerda para a direita: Pai João, "Filho de Deiltom", Naldinho, Lila, "Cagepa", Chibata (Goleiro) e Livaldo (Treinador). Agachados: Patrício, Leandrinho, Miguel de Toinha, Nielyson, "Genro de Dida" e Guto.
    Para finalizar este post, apresentamos mais uma formação que Livaldo guarda do time do Náutico, desta feita com um uniforme diferenciado, com a cor azul se juntando ao tradicional vermelho e branco:

    Imagem 8 - Equipe do Náutico, sem datação
    Nesta formação, temos: Em pé, da esquerda para a direita: Chibata (Goleiro), Burrega, Marcos, Nissim, Adela, Evandro, Pai João, Miguel de Toinha, Miguel. Agachados: Patrício, Nielyson, Leandrinho, Rogerinho, Guto, Jailsom e Cinha.

    O acervo e as memórias do Sr. Livaldo são imensos e com carinho ele guarda muito da história do esporte de Barra de São Miguel - PB.

    Em breve, continuamos esta história, com as equipes mirins, de base que o Náutico formou ao longo da história.
    João Paulo França, 27 de junho de 2016.


    Leia também:

    1980- A História do Náutico Futebol Clube de Barra de São Miguel (Parte 1)


    Fonte:

    Imagens e informações de José Livaldo de Moura.

    Série o que vivi, ouvi e senti na História: entrevista com a Sra. "Mira de Biino".

    Estamos iniciando hoje este espaço onde pretendemos apresentar entrevistas com os moradores de Barra de São Miguel acerca de suas memórias sobre a cidade. Por isto, intitulamos esta coluna como a "Série o que vivi, ouvi e senti na História". Neste primeiro encontro, apresentamos um trecho, não literal, da entrevista de 59:00 minutos que gravamos no dia 10 de maio de 2016, com a Sra. Ermira Maria de Fátima Pinto, conhecida como "Mira de Biino", nascida em 08 de outubro de 1953 e amante da história local, além de possuidora de belo acervo de imagens e material de Barra de São Miguel.

    A vida da Sra. Joseja Gonçalves Pedrosa (conhecida Zefinha de Biino, mãe de Mira) é o mote principal de nossa conversa, passando pela influência da Sra. Zefinha de Biino na fundação do "Aití" ou "Haití" Clube, nas festas e igreja local, bem como o apoio a Banda de Música de Barra de São Miguel, além de um pouco da história do Sr. "Zé do Bombo" (Avô da Sra. Mira). Iniciemos:

    Sra. Mira, nos fale um pouco sobre a participação de sua mãe, Zefinha de Biino na reativação da banda a partir de 1964.

    Ela tinha adoração por esta banda, ela se empenhou para esta banda. Ela dizia: "eu não quero que a banda morra". Ela tinha uma frase muito bonita: "eu daria minha vida mil vezes para essa banda não se acabar". Quando a banda estava em aperto ela saia no mato mais Paulo meu irmão e voltava com um "garajal" de galinhas nas costas, ovo, bode...ela vendia e entregava o dinheiro ao mestre para comprar coisas como bocal, palheta, aqueles cremes, fardamento.... toda vez que a banda estava em apuros ela caia em campo pra não deixar "cair".

    Sra. Zefinha de Biino (1913-1997)
    Alguém na família era músico?
    Sim, Paulo, Luiz, Fernando, Raimundo, todos os filhos homem.

    Ela chegou a juntar outras pessoas pra dar força a ela?
    Sim, chegou a ter uma associação com padrinho Otacílio, Zezé de Joca, Tetinha, e outras pessoas de condição formaram uma associação, mas depois foi esfriando e parou. Mas ela continuou ajudando. As vezes Braz (o mestre) falava que tava difícil sair na festa de São Miguel, ela ia e fazia rifa e arrumava uma forma qualquer e ajudava.

    Que outras festas, além da de São Miguel havia tocadas?
    Procissão do menino Deus, Festa de São Miguel, mês de maio, retretas... lembro também a Festa de São Sebastião, dia 20 de janeiro...já assisti muita procissão tocada pela banda. Lembro também da festa de todos os santos, que era Chiquinha de João Justino que fazia dia 01 de novembro.

    Voltando para a banda, tem lembrança de que locais ela tocou?
    Cabaceiras, Campina, Santa Cruz, Riacho Fundo... se deslocava muitas vezes em cima de um caminhão mesmo. Lembro de um Fó laranja e branco de Chico de Nô que a banda viajava.

    Sua mãe contribuiu até que época da vida com a banda?
    Até depois que Paulo meu irmão foi para Caruaru. Teve umas coisas e ela esfriou com a banda, mas mesmo assim, enquanto pode ela contribuiu com a banda. Ela era tão apaixonada por banda que todos os anos ela trazia a banda do 4º Batalhão de Caruaru para a Festa de São Miguel. Ela acolhia os músicos em sua casa.

    Banda do 4º Batalhão de Caruaru que vinha tocar em Barra de São Miguel. O Primeiro a frente é o Sr. Maurício Silva de Araújo, e o 3º a frente é o Sr. Paulo, filho da Sra. Zefinha de Biino.

    A gente agora vai falar sobre um time de futebol que sua mãe fundou. O que você tem a falar sobre isto?
    Ela contava que tinha fundado um time de futebol com muito sacrifício. Comprou um rádio pra fazer uma rifa e pra isto ter condição de comprar o padrão, a bola pra eles jogarem. E organizou este time neste mesmo campinho atrás do cemitério. Muita gente jogava: meu pai era o "quipa" (goleiro) do time. Ela fez um hino pra o time. Eu acho, se não me falha a memória que o nome do time era Haiti Clube ( ou Aití?). Ela que colocou este nome.

    Este  time teve quanto tempo de duração?
    Ah, eu não sei dizer...durou muito tempo...eu não era nem nascida...ela era solteira. Vinha uns times de fora jogar aqui. Ela nasceu em 1913 e organizou este time quando era solteira. Ela casou por volta  de 1942. Casou com uns 28 a 30 anos. Este time funcionou nos anos 1930. O povo era muito animado, o campo enchia de gente.

    Que outros atributos você considera para sua mãe?
    Ela era muito decidida. Ela organizava bailes no mercado e nas casas, como por exemplo na casa que foi de Zilda Pedrosa, onde era o sindicato...também no salão onde era a padaria. Ela era solteira ainda e organizava e ia pra casa, por que seu irmão, Leocádio, era muito brabo, aí ela mandava os outros pedir pra ele deixar ela ir, como se ela não tivesse organizado nada. Ela era também cantora da Igreja e ajudava muito nos pavilhões, na arrematação ali onde hoje é a praça. Ela tinha coragem e partia para organizar as coisas. Mãe morreu com 84 anos (1997) mas morreu com uma cabeça muito “moderna”, não ignorava nada.

    Bem, ela ajudava no futebol, na igreja, nas festas e depois na banda...já que estamos voltando aos anos 30 ou 40, ela falava se trazia alguma banda de fora?
    Não, porque havia a banda daqui na época. Até meu avô, “Zé do Bombo” tocava. Ele morava na Lagoa do Mel, todos os filhos nasceram lá, ele era marchante e ajudava muito as pessoas... antes dele perder a visão, ele veio para a Barra e morava ali vizinho a Luiz (Rua Thomaz de Aquino hoje). Terminou cego, mas antes disso, na juventude ele tocou na banda.

    Por que este nome “Zé do Bombo”?
    O nome dele era José do Nascimento, mas como ele tocava na banda, o bombo, acabou recebendo este apelido por causa da carreira que deu na briga dos “perrepistas e liberais”. Ele correu e entrou “debaixo” da cama com o bombo. Daí até o resto da vida as pessoas o conhecia como “Zé do Bombo”, era uma pessoa de um coração muito bom.

    Você chegou a conhecer ele?
    Sim, ele já era cego, inclusive eu era criança e me lembro dele sentado na janelinha do meio da casa, com o capote (Era uma peça de roupa, como se fosse uma capa). Esse gosto de música dele acabou passando pros outros.

    Sra. Mira de Biino conosco no dia 10 de maio de 2016, durante nossa conversa para este post.

    Muitos outros assuntos tratamos com a Sra. Mira de Biino, todavia, por questões de espaço fizemos esta seleção. Nosso agradecimento pelas informações e inclusive imagens que temos apresentado neste site, como também sua forma de contribuir para o conhecimento do passado de Barra de São Miguel.

    João Paulo França, 29 de maio de 2016.


    Fonte:

    Entrevista e imagens cedidas pela Sra. Ermira Maria de Fátima Pinto.



    1980 - A História do Náutico Futebol Clube de Barra de São Miguel (Parte 1)

    No dia 24 de dezembro de 1980 uma paixão de infância toma forma e nasce uma equipe de futebol amador em Barra de São Miguel: o Náutico Futebol Clube, o "Náutico de Livaldo".  Com seu jeito simples, tranquilo e apaixonado pelo esporte, Livaldo leva a frente há quase 36 anos as cores vermelho e branco à desfilar nos campos de terra batida de Barra de São Miguel e região. 

    A imagem do primeiro time ainda não dispomos, mas a seguir encontramos a formação que no ano de 1984 defendeu as cores alvirrubras em um torneio intermunicipal. Observemos: 


    Da esquerda para direita, temos: As crianças são Sérgio de Zé de Santo e Joelsom.
    Em pé: Livaldo, Kika, Toinho dos Correios, Raimundo de Gersom, Toim Ferreira, Cututa (goleiro), Tonho de Garcia, Bebé e Ramiro (Torcedor)
    Agachados: Bebé, Tatai, Virgílio de Araújo, Zé de Peteuza, Marcos de Biu Toco, Tarugo e Augusto.

    As informações e imagens que apresentamos neste post nos foram fornecidas pelo próprio José Livaldo de Moura, nascido em 1962 e que nos concedeu entrevista no último dia 16 de maio de 2016. Na oportunidade conversamos também com o Sr. Paulo, irmão de Livaldo que nos forneceu preciosas informações sobre diversas temáticas da cidade e, em breve as publicaremos.

    Voltando a história do Náutico Futebol Clube de Barra de São Miguel, o Sr. Livaldo nos informa que a paixão dele pelo futebol iniciou cedo em sua vida. O mesmo recorda que começou a torcer pelo Clube Náutico Capibaribe de Recife, ainda criança, quando viu em 1974 um grupo de jovens sair pela Rua Thomaz de Aquino com uma pequena "radiola de pilha" de onde era entoado o frevo "come e dorme", o hino do Náutico, em comemoração ao título do campeonato pernambucano daquele ano. Livaldo guarda em sua memória, as pessoas de Marluce, Mauricio e outros jovens que saíram pelas ruas da cidade a fazer aquela comemoração.

    Jogador de talento "um pouco limitado", que participava do esquadrão do Bangu Atletico Clube, Livaldo sempre acalentou o sonho de fundar uma equipe de futebol aqui na cidade. Assim, junto dos amigos "Raimundo" e "Antônio" de Gersom, "Fanta", "Marrom" e "Lula de Zé Paraná", em 1980 este sonho se tornou realidade e formou o 1º quadro do Náutico (O 2º quadro formou em 1981). O mesmo lembra que a concentração da equipe era na Rua Thomaz de Aquino, na casa do Sr. Gersom da Pedra Amarela, vizinho a família Procópio.

    O primeiro desafio do Náutico foi em 1980, na comunidade do Luciano, contra uma equipe local que se chamava o "Vasco do Luciano". Em um domingo, partindo em cima de uma picape verde do Sr. Noberto, Livaldo lembra que venceu o jogo lá no Sítio Luciano. No campo de Barra de São Miguel o primeiro jogo foi contra o "Silva" de Taquaritinga do Norte-PE. Com desenvoltura ainda escala aquele time. 

    Os primeiros jogos do Náutico tinham por formação: Cututa, apelido de Maurício (Goleiro); Fanta (Lateral direito); Lula de Zé Paraná (zagueiro); Aroldo, apelido de Raimundo de Gersom (zagueiro); Galego de Rita (Lateral esquerdo); Livaldo (volante); Kika e Miguel Ferraz (meio-campo); Manoel de Nilde (ponta direita); Eduardo de João Belé (atacante) e Marrom (ponta esquerda). Também atuavam Luizinho de Meire, Toinho dos Correios (que era a "estrela" e jogava de óculos) e Zé de Zefa.

    Em 1981, o Sr. Livaldo organizou seu primeiro campeonato municipal. Recorda que participaram as equipes do Botafogo, do Sr. Heleno de Pretinha, o Logradouro (ou Inveja), do Sítio de mesmo nome aqui próximo da cidade, o Santa Cruz de "Peba", o Palmeiras do "Macaco" e o próprio Náutico. Os jogos aconteceram nos campos de Barra de São Miguel, da Inveja e do Macaco. 

    Lembra que a decisão acabou sendo uma espécie de "melhor de 3" quando o Náutico enfrentou o Botafogo. Partidas disputadas e que mexiam com os nervos de todos na cidade. Livaldo lembra que quando estava na "concentração" da Rua Thomaz de Aquino, os atletas baixavam a voz quando viam alguém do time adversário se aproximar. Tudo para não entregar as "estratégias" do time.

    O primeiro jogo foi empate e, necessitando pela questão da pontuação corrida, de vitória nas últimas partidas, Livaldo lembra que o Náutico conseguiu êxito de "virada", vencendo por 2x1 no último jogo que ocorreu em um sábado de manhã, no campo menor, próximo ao cemitério. O árbitro era Paulo de Otacílio (Paulo do Bar). 

    Após sair perdendo na partida decisiva, Manoel de Nilde empatou o jogo. O Botafogo perdeu um pênalti e faltando menos de cinco minutos houve uma falta na proximidade da área. Resultado: o jovem "kika" (Luciano de Biino) bateu com grande maestria e fez o segundo gol. Ao final a comemoração foi intensa e o Náutico em seu primeiro ano já se consagrara campeão municipal. Foi uma festa grande, com os atletas passando o resto dia no açude, tomando banho e "assando" carne.

    Ainda nos anos 80 do século XX, Livaldo lembra um torneio "intermunicipal" que aconteceu no ano de 1984 (ano da foto 1). Lembra que de Barra de São Miguel participaram as equipes do Náutico e do Bangu, além de selecionados da cidade do Congo e o Palmeiras do Riacho de Santo Antônio. Resultado, a final foi entre o Bangu (que eliminou o Congo) e o Náutico (que eliminou o Palmeiras de Riacho Santo Antônio por 1x0). Livaldo lembra que esta decisão foi comentada por muito tempo na cidade. Lembra ainda que protestou desejando um árbitro de "fora" para a final, já que alguém da cidade poderia ser muito pressionado. Resultado: o Náutico se tornou vice-campeão, mas "o rei" lembra que não foi por falta de solicitação para que o árbitro da partida fosse de "fora".

    Rivalidades a parte, a emoção e o amor ao esporte fez com que o time do Náutico sempre estivesse ativo até os dias atuais, com o Livaldo transformando sua sala de casa, na Rua José Canuto de Vasconcelos, na sala de troféus do time.

    Para encerrar este primeiro post, mostramos um time que Livaldo guarda em seu coração como um dos mais significativos da história do Clube, afinal, quase todos os atletas eram daqui da própria cidade e estavam em suas melhores formas:



    Da esquerda para a direita, em pé: Júnior de Garcia, Gomes, Elitom, Berg, Pão (Aristóteles) Liano, Raniere (Goleiro) e Livaldo.
    Agachados: Bixinha (Paulinho), Val, Wilisses de Valdeci, Chiquinho, Birinha, Hermes, Jorge e Evérton.

    Em breve, publicaremos a continuação desta história vitoriosa, com outros esquadrões do Náutico ao longo da história, inclusive as equipes infantis, que Livaldo muito se orgulha de ter formado.

    João Paulo França, 22 de maio de 2016.


    Fonte:

    Imagens e informações de José Livaldo de Moura e Paulo Anselmo de Moura.

    O "Potira Esporte Clube" no Diário de Pernambuco de 1949

    Domingo é dia de futebol em nossas memórias...aqui, encontramos os moradores da Vila de Barra de São Miguel colocando o pé na estrada para jogar na cidade pernambucana de Santa Maria do Cambucá, distante 47 Km da sede do Município. 

    Observemos o Diário de Pernambuco de 29 de dezembro de 1949.

     
    Na notícia lê-se:

    FUTEBOL EM SANTA MARIA - Estão sendo programadas varias festividades para uma recepção, no dia 1º de janeiro próximo vindouro, ao "Potira Esporte Clube", da Vila de Barra de São Miguel, do vizinho municipio de Cabaceiras, Paraíba, na vila Cambucá, deste município. Para isto um caprichoso programa vem sendo distribuido, tendo por final um animado baile oferecido pela sociedade de Cambucá aos dignos visitantes.

    Esta notícia, pequena, nos traz importantes pistas da "Vila da Barra de São Miguel" do fim da década de 1940 e início da década de 1950. Os amantes do futebol se preparavam para viajar para o hoje município pernambucano de Santa Maria do Cambucá e lá, além do futebol no primeiro dia do ano de 1950, os atletas participariam de um "animado baile" naquela vila. Provavelmente, a sociedade de Barra de São Miguel deve ter feito em data próxima a esta uma acolhida semelhante ao time de Santa Maria aqui na cidade.

    Para finalizar, temos a informação que em Barra de São Miguel existiu em 1949 e 1950 o time do "Potira Esporte Clube". 

    Tem imagens? Será uma alegria compartilhar neste espaço.

    João Paulo França, 15 de maio de 2016.

    Fonte:

    Diário de Pernambuco de 29 de dezembro de 1949.