Memórias de um Barbeiro (Sr. David)

Por Marcondes Pinto

Vêm à memória as manhãs ensolaradas de nossa cidade. Lembro-me de algumas idas à barbearia do Sr David em tempos de minha infância.  Chegando lá encontrava homens conversando sobre amenidades e ocorridos da terra, a típica conversa no barbeiro, onde cortar o cabelo não é apenas um ato estético, mas um momento de descontração ímpar, a verdadeira higiene mental.
Estava diante de uma figura extraordinária e nem me apercebia disso, devido a minha pouca idade. Sr David era barbeiro requisitado, até hoje muito se fala na sua veia cômica, de seus contos engraçados e seu resmungar cotidiano perante os fregueses, dos quais arrancava belas gargalhadas. 
Na madeira esculpia sua veia artística e retratava criatividades inigualáveis. A nossa pequena cidade caririzeira nos deu a oportunidade de ter como filho um cidadão ordeiro, de inteligência prática e de sabedoria popular altiva.
 Sr David foi artista na vida, nela talhou não só artes na madeira, mas também deixou talhada a figura de um homem inteligente e perspicaz na região do cariri. Existem várias formas de ser imortalizado, Sr David transformou-se num patrimônio folclórico e imaterial de nossa terra, imortalizando-se na cultura popular de Barra de São Miguel e deixando os munícipes saudosos. Bons tempos que nos levam a registrar as memórias de um ilustre barbeiro. 

Marcondes Pinto
 
Sr. David Ferreira
Documentário A Encomenda do Bicho Medonho
 


Marcondes Pinto é Advogado, Presidente da Comissão de Direito Penal da OAB Caruaru e não deixa de acompanhar as histórias e o cotidiano de Barra de São Miguel - PB, cenário de onde guarda muitas de suas memórias.
 
Sobre o Sr. David veja também:


Portal de Memórias de Barra de São Miguel

Viva São João! Puxe o Fole Sr. Manoel Benjamim! (Série o que vivi, ouvi e senti na História)

Neste dia de São João nosso site trás na Série "o que vivi, ouvi e senti na História", a memória de um dos personagens culturais mais significativos da cidade de Barra de São Miguel - PB: o Sr. Manoel Benjamim dos Santos, ou simplesmente, Manoel Benjamim dos 8 baixos!
Vejamos uma imagem deste ícone de nossa cultura:

Imagem 1 - Sr. Manoel Benjamim com seu fole de 8 baixos
Nascido em 04 de agosto de 1919 e falecido em 03 de abril de 1996, neste ano completamos 20 anos sem a alegria contagiante dos 8 baixos do Sr. Manoel Benjamim nos diversos festejos de Barra de São Miguel. 

Segundo a nossa entrevistada, a Sra. Maria do Socorro Santos Silva (Socorro Benjamim), filha do Sr. Manoel, o mesmo foi um dos filhos do casal Sr. Benjamim e Sra. Maria Benjamim, tendo por irmãos: José Benjamim (Que nomeia a quadra central de esportes), Inácia, Severina, Miguel, Soledade, Clotilde e Mariquinha.
Esta imagem 1 foi feita em Barra de São Miguel e o Sr. Manoel Benjamim teria 28 anos de idade. O mesmo foi casado com a Sra. Maria Nilde Ferreira (1933 - 2009) e desta união teve nove filhos, dos quais criaram-se cinco, que são: Socorro, Dolores, Lourdinha, Zefinha e Gabriel. 

A seguir, passamos a palavra para a Sra. Socorro Benjamim, nascida em 1959, para a mesma nos falar um pouco mais das contribuições do nosso personagem histórico.

Como o Sr. Manoel Benjamim começou a tocar?
Bem, eu nem nascida era. Ele começou tocar com 8 anos de idade. Era tão pequenininho que colocavam ele em cima de um tamborete para poder tocar. Contam, que quando foi um dia ele tava em uma festa e foi almoçar. E de tão pequeno que era, era comendo e colocando os ossos no bolso, com o uniforme branco. Quando terminou o almoço e voltou a tocar, era aquele "melador" de graxa, por que ele dizia que ia guardar os ossos no bolso para chupar depois, de tão pequeno que era.

Que instrumento ele tocava? Como aprendeu?
Ele tocava fole de 8 baixos. Acho que ele aprendeu com o pai. Meu avô Benjamim tocava e ai ele foi vendo e aprendendo.

Onde ele morou?
Atrás da Serra, perto de Nenzinha. Acho que quando ele casou é que veio morar aqui na rua. Eu mesmo nasci em uma casa na Rua São Miguel, em uma casa que era de Otacílio, ali perto de Clemilton hoje. Dali a gente veio pra cá, pra rua nova, minha infância foi nessa rua.

Ele tinha outra profissão, além de tocador?
Sim, ele era pedreiro. Ele era muito inteligente. Boa parte destas casas foi ele que fez. Também fazia coisa de madeira. Tenho uma cristaleira que foi ele que fez. Também fazia os "milagres" para o Bom Jesus. As pessoas pedia pra ele fazer, tipo assim, um pé, um braço para as pessoas colocar debaixo do santo. Ele fazia de madeira, de cera para o povo pagar as promessas... Uma vez ele colocou até uma orelha que estava faltando em um santo da Igreja.

Ele fazia as festas, ou era o povo que chamava para tocar?
Era o povo que chamava...olhe, carnaval, São João, fim de ano, forró em sítio, tudo, tudo era ele que tocava. Fazia também uns forrós aqui em casa, onde ele gostava de ficar tocando, aqui na rua mesmo.

Quem acompanhava ele?
Manoel de Tetê. Miguel de Maria Joana, o finado "Parafuso" tocava na zabumba, Inácio de Terto ajudava no fole também. Também Genilsom conhecido por "boia apulso". Biu "Otário" tocava também. E eu era quem cantava. No início era Zefinha minha irmã, depois que ela casou eu passei a cantar e só parei quando ele morreu. Tempo de São João assim era muito bom.

Como era que vocês se preparavam?
Eu tinha um rádio de pilha. Escutava as músicas e escrevia em um caderno e ensinava a ele. Eu escutava no "rádio de móvel", com 4 botãozinho, dois de um lado e dois do outro e dizia, venha cá papai pra nós treinar e aí cantava pra ele. Mas era só uma vez e ele já pegava a música. Tudo nós tocava, hino nacional, raça negra, música antiga, Luiz Gonzaga, hino de São Miguel, mastruz com leite...tudo ele tocava.

Onde vocês tocavam?
Ave-Maria, em todo canto nós tocava. Tocou muito na Inveja, na casa de Zé Paca, na casa de Zé Lino, de Luís Augusto. Era forró do tempo do candeeiro. Nem microfone tinha, eu no outro dia ficava só "o pito" de rouca, por causa da poeira... ele tocou no Andrade, no Bichinho, no Pará, no Mineiro, nas Pedras Altas, Cachoeira dos Borges, Inveja, acho que não teve um desses proprietários de terras que ele não tivesse tocado... em Lagoa Seca, Lula Cabral levou a gente...em Recife, que Raimundo de Zé Lino levou pra tocar lá em San Martim. Tocava muito aqui na rua também, tocou no mercado, as vezes em quadrilhas no Clube do Bangu, também ali em Manoel Estambinho...tocava na casa de Zé Costa, nos bares, Abraão e outros chamavam. E também aqui em casa, aqui era o canto certo dele fazer as alegrias dele. Antônio de Lino tirava uma cotazinha, mas era muito pouco. O povo vinha pra cá. Eu lembro que ele gostava de romper ano em casa. Também tocou, eu me lembro, 22 comícios de Pedro Pinto ali de lado de Zé Pinto, na Rua Thomaz de Aquino.

Imagem 2 - Sra. Nilde e o Sr. Manoel Benjamim
E Dona Nilde, a esposa, como participava de tudo isso?
Mamãe só acompanhava ele. Teve um caso engraçado em um sítio, ali onde era de Agnelo Cabujé. Ela era noiva dele e o dono da festa disse que era pra ela não dar corte em ninguém na festa, mas papai não queria que ela dançasse, aí ela teve a ideia de colocar "leite de aveloz" nos olhos para não poder dançar (risos). Neste dia, nem festa teve. Depois, aqui na rua ele gostava muito quando ela ia. Quando ela chegava na festa, ele tocava aquela música que diz: "Quando a saudade invade o coração da gente e pega a veia onde corria um grande amor"... eu num posso ouvir isso que me lembro, ela ficava muito feliz e ele sempre tocava esta música quando ela chegava na festa. Eles eram muito unidos

E a veia artística passou pra mais alguém? 
Só eu que cantava com ele e Gabriel, o filho que aprendeu, só não se interessou em tocar muito. 

Ele tocou nos clubes da cidade?
Sim, no Clube do Bangu, no Clube Diversional Cariri, lá eu lembro que teve um concurso de sanfoneiro e ele tirou em primeiro lugar. Eu lembro como se fosse hoje, por causa da alegria que tive. Papai morreu tocando, até o último ano de vida ele tocou, só parou quando teve um problema aqui na rua, aí foi a última vez que ele tocou aqui e no outro ano morreu.

Imagem 3 - Sra. Socorro conosco nesta entrevista no dia 24 de junho de 2016
Alguma música especial não podia faltar?
Asa Branca de Luiz Gonzaga não podia faltar, ele gostava muito.






Nosso agradecimento a Sra. Socorro Benjamim, e fica aqui o nosso registro da passagem deste artista popular de Barra de São Miguel - PB. Tem imagens ou áudios? Será um prazer compartilhar neste espaço.

Barra de São Miguel, 24 de junho de 2016



Fonte:

Acervo e entrevista com a Sra. Maria do Socorro Santos Silva (Socorro Benjamim), em 24 de junho de 2016.
Cemitério São Miguel de Barra de São Miguel - PB

1987 - Frei Damião de Bozzano em Barra de São Miguel - PB (Parte 1)

Nosso site tem alegria de tornar público um belo acervo particular do jovem Bartô Pinto acerca da passagem de Frei Damião de Bozzano por Barra de São Miguel - PB no ano de 1987. 

Acompanhe a seguir os diferentes momentos desta missão que muito marcou os barrenses.

Imagem 1 -Palco para celebração campal em frente a Igreja de São Miguel
Para esta missão foi montado um pequeno tablado de madeira na calçada, em frente à porta central da Igreja de São Miguel. Na imagem vemos vários moradores antigos da cidade, que com todo o respeito e admiração estavam a participar desta celebração campal. Junto a Frei Damião está o Padre Paulo Roberto, que era o pároco de Sumé e Caraúbas no período e, portanto, também era o responsável pela comunidade católica local.

Imagem 2 - Fiéis em frente à Igreja de São Miguel
 Esta imagem 2 nos mostra uma visão panorâmica da frente da igreja, onde os fiéis acompanhavam a celebração. Percebe-se ao centro uma faixa de boas-vindas, onde se lê: "Mais uma graça abençoada para todos: Sua Presença Frei Damião".

Imagem 3 - Início da procissão com o ostensório pelas ruas de Barra de São Miguel
Começando a procissão, Frei Damião, Padre Paulo e Dau, sacristão de Sumé, vão sobre uma D-10 azul com o ostensório que passará pelas principais ruas da cidade, como acompanharemos pelas imagens seguintes. 

Imagem 4 - Procissão saindo da Igreja com Rumo a Rua Tenente Pedrosa
Saindo da Igreja, rumo ao poente, pela Rua Tenente Pedrosa a procissão segue. Destaque-se os objetos de devoção levados pelos moradores locais e visitantes. Ramos de plantas, quadros, cruzes, enfim, uma série de objetos de devoção popular. 

Imagem 5 - Rua Tenente Pedrosa
 Nesta imagem 5 recordamos uma informação prestada pelo amigo leitor Miguel Belé, onde o mesmo lembra que Frei Damião solicitou que todo o percurso fosse feito com o motor do carro desligado, para que ele escutasse as pessoas em oração e cânticos. Pela imagem fica claro o esforço dos senhores ao redor do veículo para mantê-lo na direção certa.

Imagem 6 - Rua Tenente Pedrosa com vista para o coreto da Praça Ismael Mahon
 Nesta imagem 6, temos uma bela vista dos diferentes fiéis que seguem a procissão descendo pela Rua Tenente Pedrosa, tendo o "coreto" ao fundo na praça Ismael Mahon.

Imagem 7 - Frei Damião em detalhe junto ao ostensório
Para concluir esta nossa primeira postagem do acervo de Bartô Pinto, temos esta bela imagem onde o fotógrafo teve a sensibilidade de focar Frei Damião e sua força de vontade, sua fé e oração empunhando o ostensório na procissão.

Vale destacar que este é um acervo de 21 fotografias que apresentam os diferentes momentos da missão do frade capuchinho por esta cidade. Dividiremos em três postagens. Confira nos próximos dias. 

É sempre importante mencionar que este site e projeto é desenvolvido graças ao desprendimento dos cidadãos, moradores ou mesmo conhecedores das histórias locais que conosco compartilham suas memórias, imagens e demais fontes que sirvam para a montagem de nossa teia de conhecimento do passado. Continue a colaborar conosco.

João Paulo França, 23 de junho de 2016


Fonte:

Acervo de Bartô Pinto
Informações do Sr. Miguel Belé

1949: o ano da inauguração do Grupo Escolar Melquíades Tejo


O ano de 2016 marca o centenário da morte do Tenente Coronel Manuel Melquíades Pereira Tejo, que se tornou conhecido pelas novas gerações graças a nomenclatura que o mesmo cede ao primeiro prédio de escola construído em Barra de São Miguel – PB. No dia 29 de março de 1949 foi inaugurado o Grupo Escolar Melquíades Tejo. 

Vejamos a placa original, que venceu as adversidades do tempo e ainda mantém a seguinte forma:

Imagem 1 - Placa de Inauguração no Grupo Melquíades Tejo
Na placa se lê: 

“Grupo Escolar Melquíades Tejo construído pelo Município na Administração do prefeito Ernesto Heráclito do Rego – 29 – 3- 1949”.

Das informações contundentes contidas nesta placa inaugural temos além da datação do evento, a informação que aquele foi um prédio “construído pelo Município” e esta construção se deu no período que, a hoje cidade de Barra de São Miguel, ainda pertencia a Cabaceiras e a mesma era administrada pelo Sr. Ernesto Heráclito do Rego, político influente que comandou as cidades de Boqueirão e Cabaceiras, sendo, porém, derrotado na primeira eleição municipal de Barra de São Miguel, em 1962, pelo o Sr. Ismael Samarco Mahon.

Imagem 2 - Melquíades Tejo
Voltando a figura do Sr. Melquíades Tejo, observemos ao lado uma fotografia do mesmo.

Segundo a lápide do Cemitério local, o Tenente Coronel Manuel Melquíades Pereira Tejo nasceu ainda no século XIX, em 18 de dezembro de 1840, vindo a falecer em 28 de novembro de 1916. A princípio, pelas fontes pesquisadas, a família Pereira Tejo foi bastante influente da região de Cabaceiras, passando por Barra de São Miguel até chegar ao município de Taquaritinga do Norte – PE. Sendo assim, não nos surpreende a homenagem quando da construção desta primeira escola primária local, 33 anos após a morte do Sr. Melquíades Tejo.

A seguir, observemos uma imagem atual do prédio:

Imagem 3 - Salas Iniciais de 1949 e entrada do Grupo Melquíades Tejo em 09 de maio de 2016
Visitar o prédio da escola Melquíades Tejo é uma verdadeira volta ao passado, onde ainda encontramos a arquitetura inicial das duas grandes salas originais do Grupo. As salas da parte de trás e a secretaria foram construídas a posteriori, acompanhando o aumento no número das turmas.

Por falar em turmas, dentre os quadros existentes na escola que lutam contra a ação do tempo, destacamos este do ano de 1974. Vejamos:

Imagem 4 - Turma concluinte primária de 1974 -Acervo da Escola Melquíades Tejo
Reconhece alguém desta turma, que em 1974 concluiu o ensino primário na escola Melquíades Tejo? Será um prazer atualizamos as informações deste post.

Em breve, trataremos mais da vida do Sr. Melquíades Tejo, bem como desta escola que formou no ensino primário boa parte das gerações passadas e atuais de Barra de São Miguel.

João Paulo França, 21 de junho de 2016

Fonte:

Acervo da Escola Estadual Melquíades Tejo
Cemitério São Miguel de Barra de São Miguel - PB

Livro "História Lendária de Barra de São Miguel - Recordações de Agnelo Pedrosa"

Ao longo da História de Barra de São Miguel - PB poucas foram as publicações que nos foram legadas. Uma exceção é o pequeno livro História Lendária de Barra de São Miguel - Recordações de Agnelo Pedrosa escrito em cerca de 08 páginas. 

Infelizmente não é uma obra datada, mas conjecturamos ter sido escrita em fins da década de 1970 em vista das pistas encontradas no próprio livro, como a menção a reforma da igreja local, bem como a citação que o autor está com 80 anos de idade, além de se referir ao Sr. Pedro Pinto como o prefeito da época (o mesmo venceu a eleição de 1976).

Em diálogo com a Sra. Ermira Maria de Fátima Pinto e seu esposo, o Sr. José Maria, os mesmos nos informaram que este livro foi publicado em 1984, sendo que o Sr. José Maria recorda com riqueza de detalhes, pois o mesmo era tipógrafo e trabalhava na gráfica que fez a impressão. O mesmo acrescenta que foi o responsável pela capa, além de ter trabalhado diretamente com as outras "chapas" que formaram o livro¹.

Com estas informações iniciais, passemos a prazerosa leitura do Livro História Lendária de Barra de São Miguel - Recordações de Agnelo Pedrosa.

Imagem 1 - Capa inicial à direita e última página à esquerda

Imagem 2 - Prefácio e página 1
Imagem 3 - Páginas 2 e 3

Imagem 4 - Páginas 4 e 5

Imagem 5 - Páginas 6 e 7

Imagem 6 - Página 8

1 - Atualizado em 21 de junho de 2016.


Fonte:
  
História Lendária de Barra de São Miguel - Recordações de Agnelo Pedrosa.  Acervo de  José Raimundo Ferreira.

Entrevista com o casal Ermira Maria de Fátima Pinto e seu esposo, o Sr. José Maria, em 20 de junho de 2016.



Quem como Deus? Belo hino entoado pelo Coral São Miguel

Nesta data convidamos os amigos leitores a mais uma vez escutar uma das letras e melodias mais belas da Igreja Católica de Barra de São Miguel - PB, um dos cânticos em homenagem ao padroeiro São Miguel Arcanjo.

Assistamos a seguir o hino "Quem como Deus?" entoado pelas belas vozes do Coral São Miguel

Acesse aqui.


O vídeo tem 3:41 minutos e foi gravado na Igreja de São Miguel Arcanjo pela produtora Quebra Panela e foi postado em 11 de set de 2012. A ficha é a que segue:

Vozes da esquerda para a direita:

No alto da imagem:
Edizia Pinto
Maria Margarida do Socorro (Guida Hóstio)
Maria do Socorro Costa (Socorro de Osvaldo)
Marilene Dantas Diniz
Maria da Conceição (Lica)

Abaixo:
Maria do Socorro Costa e Silva 
Vera Lucia do Ó
Josefa do Nascimento Costa (Zefinha Costa) 
Maria Edite do Nascimento (Maria de Tereza) (In memorian)

Violão: Severino do Ramos Neves (Raminho)
Órgão: Alisson França do Nascimento

Direção: André da Costa Pinto

João Paulo França, 18 de junho de 2016.


Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=T5j_q1Ha4zo