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  • 1944 - Invasão à Vila de Barra de São Miguel - PB


    Anos 1940... em um período onde muitas das contendas eram resolvidas na "bala", encontramos uma interessante passagem da história de Barra de São Miguel - PB. No Diário de Pernambuco de 08 de fevereiro de 1945 vemos o relato de uma invasão à Vila, ocorrida no ano de 1944, por parte do Coletor estadual de Taquaritinga do Norte-PE. Inicialmente, vejamos um aspecto possível do cenário desta trama.


    Imagem 1 - Aspecto de Barra de São Miguel entre as décadas de 1940 e 1950
    Como podemos observar, a tranquilidade da Vila, com suas poucas casas foi quebrado com os tiros disparados pelo coletor de Taquaritinga do Norte, José Alves Medeiros. Vejamos o recorte do Diário de Pernambuco com esta história:

    Diário de Pernambuco - 08 de fevereiro de 1945
    Vejamos a transcrição da notícia:

    "Carta Precatória – O juiz de direito de Cabaceiras, na Paraíba, deprecou o juízo de direito da 3ª vara da Capital, afim de intimar José Alves de Medeiros, coletor estadual de Taquaritinga do Norte, residente à rua Direita nº 345, a comparecer no dia 28 de março próximo, ás 14 horas, na sala das audiências daquela cidade paraibana. Nessa ocasião deverá o mesmo ser interrogado e intimado a assistir o início de instrução criminal do processo instaurado contra a sua pessoa.

    Na precatória em apreço consta uma cópia da denuncia apresentada pelo adjunto do promotor da comarca.

    Disse o órgão da Justiça que o denunciado José Alves de Medeiros, na noite de 8 de agosto do ano passado, acompanhado de soldados do destacamento de Taquaritinga penetrou na vila de São Miguel, sob o pretexto de fiscalização da proibição de entrada de café procedente de Pernambuco, cometeu desordens, pondo a vila em intranquilidade, aos disparos de arma de fogo em plena rua.

    Violentamente, depois das 24 horas, bateu á porta do posto fiscal e sendo a mesma aberta pelo agente fiscal, Lindolfo Oliveira Campos, o denunciado de revolver em punho tratou grosseiramente o aludido fiscal, submetendo-o a varias exigências.

    Em consequência dos disparos de arma de fogo, a esposa do sr. Ramiro Pinto, pensando tratar-se de cangaceiros, assustada deu á luz antes do tempo.

    O promotor depois de varias considerações, declarou que o denunciado praticara os seguintes crimes: disparo de arma de fogo, constrangimento ilegal do agente e aborto provocado".


    Como podemos observar, sob o pretexto de fiscalizar a proibição da entrada do café procedente de Pernambuco, o coletor de Taquaritinga do Norte juntou um destacamento de soldados e invadiu, após às 24 horas do dia 08 de agosto de 1944, a Vila de Barra de São Miguel.  
    Pelo relato, vemos que houve disparos de armas de fogo na rua e o ataque ao posto fiscal. Em virtude de tais acontecimentos, "a esposa do sr. Ramiro Pinto, pensando tratar-se de cangaceiros, assustada deu a luz antes do tempo". 
    Com certeza estes acontecimentos foram discutidos na pequena vila, além de povoar o imaginário local por muito tempo. Interessante que ao dialogar com algumas pessoas idosas da comunidade, as mesmas contam com estes detalhes da matéria tal evento, porém, os atribuindo ao cangaceiro Antônio Silvino e seu bando. Todavia, é importante lembrar que o ataque à Vila e a Mesa de Rendas por parte do referido cangaceiro se deu na primeira década do século XX, o que tornaria impossível aos nascidos a partir de 1900 terem visto in loco tal história (nada impede dos mesmos conhecerem a história da invasão da vila por Antônio Silvino por intermédio das memórias contadas pelos pais e avós). Desta forma, cremos que este evento de 1944 estaria mais próximo de ter sido vivenciado pelos moradores locais nascidos no início do século XX, antes da década de 1930. Continuemos investigando.

    João Paulo França, 14 de fevereiro de 2018
    Fonte:

    Diário de Pernambuco, 08 de fevereiro de 1945, Ano 120, nº 32, p. 5.

    É carnaval em Barra de São Miguel-PB !!!


    "Ó abre alas, que eu quero passar, eu sou da lira não posso negar" (Chiquinha Gonzaga - 1889) .... "Oh jardineira, por que estás tão triste... mas o que foi que te aconteceu? (Benedito Lacerda e Humberto Porto - 1939) ... "Bandeira branca, amor, não posso mais, pela saudade, que me invade eu peço paz" (Max Nunes e Laércio Alves - 1970) ... músicas de tempos e carnavais diferentes que dezenas de gerações entoam pelo Brasil, e que não é diferente em Barra de São Miguel - PB. 
    Ao longo dos anos, no período carnavalesco, de diferentes formas os barrenses se encontram e se confraternizam. Vejamos uma bela imagem de um grupo local, pousados para a fotografia próximos à instrumentos musicais de orquestra:

    Fotografia 1 - Grupo em imagem panorâmica
    Para melhor visualizarmos os animados foliões, ampliamos a imagem em duas direções, iniciemos pelo lado esquerdo:

    Ampliação do lado esquerdo da fotografia 1
    Nesta imagem vemos inicialmente o Sr. Otacilio (primeiro homem sem camisa à esquerda), conhecido folião local. Ao lado do mesmo está a Sra. Zuleuza e o Sr. Pedrosinha, seu esposo. Por fim, vejamos os detalhes dos foliões do lado direito da fotografia 1:

    Ampliação do lado direito da fotografia 1
    Com certeza, diferentes personalidades locais estão presentes nesta bela imagem. Nos auxilie a identificá-las. Entre os foliões, vemos o Sr. Pedrinho Pedrosa e sua esposa.

    Como nosso site sempre busca registrar as histórias locais e sua relação com os acontecimentos gerais, segue um breve resumo acerca da história do carnaval, escrita por  Anísio Renato de Andrade:

    O Carnaval: sua origem e significado

    A origem do Carnaval é um pouco obscura. Há quem afirme que a mesma esteja relacionada às homenagens à deusa Ísis no Egito, por volta do ano 4000 a.C. Porém, é mais concreta a ligação com as festas gregas ao deus Dionísio em 600 a.C. e às festas romanas ao deus Baco (deus do vinho), chamadas bacanais. Eram festas pagãs, incluindo orgias que se faziam em homenagem aos deuses como agradecimento pelas colheitas. Eram realizadas procissões que, com o tempo, se transformaram nos desfiles que conhecemos.


    ORIGEM   

    No ano 590 d.C., o papa Gregório incorporou o Carnaval ao calendário das festas cristãs. Sabendo que a Quaresma é um período de quarenta dias de jejum e santificação entre a quarta-feira de cinzas e a páscoa, o Carnaval foi oficializado como uma festa que se realiza antes da Quaresma. Devido ao fato de que, no período seguinte, o católico não poderia comer carne, tudo seria consumido nos dias antecedentes, mesmo porque não existiam geladeiras para que pudessem guardá-la. Então, era uma espécie de “despedida da carne”. Em latim, a festa era chamada “carne vale”, que significa “adeus à carne”.

    As pessoas comiam carne até vomitar e bebiam até cair. Antes da santificação da Quaresma, as pessoas se entregavam também à liberação geral dos costumes, cometendo todo tipo de pecados, principalmente sexuais.

    Na Quarta-Feira de Cinzas, os fiéis iam à igreja católica (e muitos ainda vão) para receberem um pouco de cinza na testa, enquanto ouviam o padre dizer em latim: “Memento homo, quia pulvis es, et in pulverem reverteris”  (Lembra-te homem, que tu és pó e ao pó voltarás).



    MODIFICAÇÕES E DIVERSIDADE – Influências italianas e francesas

    Com o passar do tempo, o Carnaval foi modificado e incrementado por contribuições de vários países, principalmente da Itália e da França. Jogos, brincadeiras, músicas, danças, fantasias, uso de máscaras e carros alegóricos foram acrescentados à festa.  Na idade média surgiu o costume da inversão de papéis sociais durante o Carnaval. Os nobres se vestiam de pobres e os pobres se vestiam de ricos. Entre os pobres era eleito um rei, que seria morto ao final dos festejos. Assim surgiu o rei momo.  Entre as inversões do período, muitos homens se vestiam de mulheres.


    O ESTRUDO

    Em Portugal, a festa recebeu o nome de estrudo. Essa palavra vem da denominação de bonecos gigantes. Durante o estrudo, as pessoas com boa condição financeira jogavam água com perfume umas nas outras. Os mais pobres jogavam água suja, urina, água com fezes, ovos podres, laranjas podres, restos de comida, etc. Com o passar do tempo, tornou-se comum a ocorrência de violência sexual durante aqueles dias.


    CARNAVAL NO BRASIL

    Os portugueses trouxeram o Carnaval para o Brasil no século 16. Aqui, os festejos foram incrementados com o samba, o frevo, o maracatu e, recentemente, com o axé e o funk.  Embora não seja uma festa originalmente brasileira, o Brasil o abraçou e o adotou de tal forma, que hoje é conhecido como “o país do Carnaval”. A festa tornou-se uma das principais atrações turísticas da nação, movimentando uma indústria milionária todos os anos.

    Sigamos brincando e construindo novas histórias de carnavais, sem perder nossas raízes culturais e históricas.
    João Paulo França, 09 de fevereiro de 2018

    Fonte:

    Acervo e informações de José Clemilton Truta 
    Site: lagoinha.com. "Carnaval: sua origem e significado". Disponível em: http://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/o-carnaval-sua-origem-e-significado/ . Acesso em 09 de fevereiro de 2018.
    Site: toda materia.com. "Chiquinha Gonzaga". Disponível em: https://www.todamateria.com.br/chiquinha-gonzaga/. Acesso em 09 de fevereiro de 2018
    Site: Glaydson Lammarck" A história de uma mulher e sua Bandeira branca ( Dalva de Oliveira)". Disponível em: http://glaydsonlammarck.blogspot.com.br/2011/05/historia-de-uma-mulher-e-sua-bandeira.html. Acesso em 09 de fevereiro de 2018.
    Site: GGN. "A autoria de Jardineira. Disponível em: tps://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-autoria-de-a-jardineira. Acesso em 09 de fevereiro de 2018.

    26 de janeiro: 111 anos do ataque de cangaceiros à Mesa de Rendas de Barra de São MIguel-PB!

    Há 111 anos atrás, em 26 de janeiro de 1907, a Vila da Barra de São Miguel - PB, então sede do município de Cabaceiras era atacada pelo bando mais afamado da época: Antônio Silvino e seus cangaceiros.
    Este ataque repercutiu não só a nível local, mas também em jornais de todo o Brasil. Nesta matéria, recuperamos a forma como o jornal carioca "O Malho" apresentou para seus leitores esta notícia.
    Vejamos a charge da edição 0232 do dia 23 de fevereiro de 1907 do referido jornal:
    Imagem 1 - Charge do Jornal "O Malho"
    É importante contextualizamos que o jornal "O Malho", como o próprio nome dar pistas, era uma publicação com forte viés crítico em relação a atuação dos governantes da época, em especial, com relação a questão da segurança ( há muitas outras matérias que exigem ação mais efetiva do Estado contra o avanço dos cangaceiros) e a questão da cobrança excessiva de impostos. Com certeza, o episódio do ataque à Barra de São Miguel não passaria despercebido.
    Vejamos a seguir a abordagem do jornal:

    Imagem 2 - Jornal "O Malho" parte da página 12.
    Como vemos, na parte superior há duas linhas com a informação, seguida da charge, e por fim, abaixo desta há um hipotético diálogo criado pelo jornal para "malhar" o vexame que as autoridades passaram além da crítica ácida a cobrança de impostos por parte do governo. Vejamos a transcrição:

    O MALHO

    NÃO É CARNAVAL, MAS É VERDADE

    RECIFE, 15 - O cangaceiro Silvino e sua gente acaba de atacar a Mesa de Rendas da Barra de São Miguel, destruindo o archivo e deixando o pessoal inteiramente nú - ( Dos telegramas).

    (Charge)

    Os tres: -  Ó senhores! Ao menos uma calça! Ao menos uma camisa!
    Os bandidos: Nem um fio! Para outra vez, se quizerem ficar vestidos... tenham muito arame no cofre...
    O guarda mais velho: - Forte desgraça a minha!!... Mas que azar... que azar... Não é só a lavoura e o comercio que ficam sem camisa graças aos impostos: também a gente do fisco está sujeita a este Carnaval!... por outros processos...

    A referida matéria de "O Malho" é muito importante para conhecermos este evento, pois, além da charge apresentada, temos um novo olhar a partir das informações do jornal.
    Se você deseja conhecer outros detalhes deste episódio, confira no site a matéria 1907 - O ataque do cangaceiro Antônio Silvino a Barra de São Miguel - PB (acessar aqui).

    João Paulo França, 26 de janeiro de 2018

    Fonte:

    Jornal "O Malho", edição 0232, p. 12, do dia 23 de fevereiro de 1907

    "Naquela mesa tá faltando ele"... obrigado Sr. Orlando!

    Nesta data, 22 de janeiro de 2018, acordamos com a triste notícia que silencia Barra de São Miguel: o falecimento do Sr. Orlando Silva, uma das pessoas mais carismáticas e respeitadas na cidade. Com seu violão no peito, dedilhou incontáveis canções nas serenatas locais...

    Imagem 1 - Sr. Orlando Silva
    Nascido em 03 de setembro de 1929, tendo portanto, 88 anos, o mesmo era filho do casal "Seu Nego" e "Dona Maria". Era irmão da Sra. Toinha Procópio. Também teve por irmãos a Sra. Joanita Silva (falecida) e Sr. Egídio (falecido).
    Em entrevista no ano de 2017 para estudantes do Ensino Médio que organizaram um Sarau poético e musical, realizado em 30 de novembro, o Sr. Orlando afirmou que aprendeu a tocar violão sozinho, começando a fazer serenata desde os 15 anos. O mesmo fez parte de uma geração de jovens locais que tinham na serenata uma das suas diversões e encontros sociais: "As mesmas começavam às 23:00 horas, quando as luzes das ruas estavam apagadas. Tinham muitos pedidos de serenatas e muitas vezes também eram realizadas nos sítios", afirmou o Sr. Orlando. 
    A seguir, vejamos uma das imagens do referido Sarau, onde além do Sr. Orlando ao violão, vemos os senhores Raimundo, Deca e Dim, além da Sra. Maria de Arcanja, companheiros inseparáveis dos momentos de descontração e festejos por meio de serenatas.

    Imagem 2 - Sarau na Escola João Pinto no dia 30 de novembro de 2017 - Fonte: Rede Social de Aurinha Canejo
    Casado com a Sra. Severina Costa dos Santos (Nina), o Sr. Orlando exerceu durante quase toda sua vida a função de sapateiro na cidade, sendo por isto também conhecido como "Orlando sapateiro".
    Em diálogo conosco, o Sr. Miguel Belé afirma que Orlando também trabalhou fora de Barra de São Miguel, na construção do Açude Epitácio Pessoa (o açude de Boqueirão, que hoje abastece Campina Grande). "Ainda ontem (dia 21 de janeiro), sentado no banco de Amauri conversando comigo e Deca, escutei de Orlando o mesmo contando que lembrava daquele coreto da praça feito ainda de palha de coco. Disse que quem construiu o atual foi o velho Ismael, que fazia as coisas bem feitas".  
    A seguir, mais um registro do Sr. Orlando em uma de suas incontáveis tocadas de violão na casa de amigos:

    Imagem 3 - (Sr. Orlando e amigos -1993?) Fonte: Rede Social de Aristotel Costa
    Em homenagem, transcrevemos esta bela composição "Naquela Mesa", de Nelson Gonçalves, um hino à saudade de um boêmio...

    "Naquela mesa ele sentava sempre
    E me dizia sempre o que é viver melhor
    Naquela mesa ele contava histórias
    Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
    Naquela mesa ele juntava gente
    E contava contente o que fez de manhã
    E nos seus olhos era tanto brilho
    Que mais que seu filho
    Eu fiquei seu fã

    Eu não sabia que doía tanto
    Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
    Se eu soubesse o quanto dói a vida
    Essa dor tão doída não doía assim
    Agora resta uma mesa na sala
    E hoje ninguém mais fala do seu bandolim

    Naquela mesa tá faltando ele
    E a saudade dele tá doendo em mim
    Naquela mesa tá faltando ele
    E a saudade dele tá doendo em mim"

    Nossa homenagem à memória do Sr. Orlando Silva e nossos sentimentos a todos os familiares e amigos deste cidadão tão querido de Barra de São Miguel.

    João Paulo França, 22 de janeiro de 2018.
     
    Fonte:

    Imagem disponível em Rede Social de Aristotel Costa.
    Imagem e informações do Sarau poético e musical organizado pela professora Aurinha Canejo na Escola João Pinto da Silva, com estudantes do Ensino Médio da Escola Melquíades Tejo. 
    Informações do Sr. Miguel Belé.
    Site Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.br/nelson-goncalves/47663/. Acesso em 22 de janeiro de 2017.

    1970 - Chegada da Luz elétrica da SAELPA em Barra de São Miguel - PB (Parte 2)

    O ano de 1970 foi muito importante para a população de Barra de São Miguel: a chegada da luz elétrica de Paulo Afonso à sede município. O Governo paraibano obviamente alardeou bastante esta realização e lançou em diversos jornais do período o mote: "Procura-se uma cidade sem luz".
    A seguir, vejamos a propaganda de página inteira do dia 26 de abril de 1970 no Diário de Pernambuco:


    No texto publicitário é possível lermos:

    PROCURA-SE UMA CIDADE SEM LUZ


    Na Paraíba, não adianta procurar. Todos os 171 municípios que constituem o Estado estão eletrificados. A SAELPA, órgão responsável pela política de energia elétrica na Paraíba, com a inauguração do sistema elétrico de BARRA DE SÃO MIGUEL, concluiu essa etapa do programa do Governo João Agripino.

    Agora a energia de Paulo Afonso atinge todo o território paraibano, levando o desenvolvimento a cada cidade, integrando-as à Nova Paraíba. Década 70. Para cumprimento dessa meta de governo, a SAELPA investiu NCr$ 21.000.000,00, o que representa uma aplicação de NCr$ 15.000,00 por dia, alcançando invejáveis índices de trabalho: 11 e meio dias para eletrificação de cada cidade: 30 postes implantados, por dia.

    Agora, graças a esse esforço, todas as cidades com as suas oficinas, suas pequenas e médias indústrias, estão integradas na Nova Paraíba. Década de 70 construída em ritmo de Brasil Grande. Para os seus filhos. Para os filhos de seus filhos também.

    João Paulo França, 04 de janeiro de 2018.

    Fonte:

    Diário de Pernambuco, edição de 26 de abril de 1970.

    Leia Também:

    1970 - Chegada da Luz elétrica da SAELPA em Barra de São Miguel - PB (Parte 1)